Enterro do Entrudo

Amanhã, dia 16 de Fevereiro (terça-feira gorda) realiza-se mais uma vez em Freixo de Espada à Cinta o ritual pagão que é o “Enterro do Entrudo”.

O “Enterro do Entrudo” consiste num cortejo que alguns populares fazem pelas principais ruas da vila, levando numa padiola um defunto fictício e nas mãos os chafusqueiros (pedaços de palha atados) a arderem. Uns levam chocalhos, penicos, latos e outros farinha e ovos que ao percorrerem as ruas lançam aos curiosos que aparecem no caminho ou assomam á janela.

No meio deste funeral simbólico com muito barulho e gritos à mistura canta-se: “Ó meu Entrudo, Cabeça de Burro, Roubaste-me a Chicha e Deixaste-me os Ossos”.

No fim do percurso queima-se o Entrudo (defunto fictício).

Não deixe de aparecer ou até participar.

Local da saída: (a confirmar)

Hora: 20h00

MANUELINA

     Já se encontra disponível a Agenda de Freixo de Espada à Cinta do mês de Janeiro, Fevereiro e Março de 2010.

                         Noticia

     Após a observação da avifauna que nidifica na Quinta do Zom, localizada no concelho de Freixo de Espada à Cinta, Álvaro van Zeller, um dos proprietários daquele espaço, candidatou a propriedade a um programa fomentado pela Sociedade Portuguesa do Estado das Aves (SPEA) e denominado “Conheça as Aves da sua propriedade.” Este projecto da SPEA, financiado pela ONG do Espaço Económico Europeu, cujo objectivo principal é o de divulgar junto dos agricultores práticas agrícolas mais favoráveis à conservação das aves e da biodiversidade.

     Após a visita dos técnicos à Quinta do Zom foram observadas 57 espécies de aves, oito das quais estão ameaçadas e cinco em vias de extinção em todo o território nacional.

     O Britango, Cegonha negra, Águia e Bonelli, Grifo, Gavião, Águia perdigueira ou Falcão peregrino são apenas algumas dos exemplos de aves de rapina, no entanto há outras espécies mais comuns como a Poupa, Cuco, Cotovia, Perdiz ou o Pombo das Rochas.

     Esta realidade pode mesmo ser uma mais valia económica para o potencial da Quinta do Zom, já que estão ser pensadas formas de dar a conhecer todo este potencial natural promovendo a biodiversidade de uma região única em toda a Península Ibérica.

Segundo os técnicos da SPEA, a biodiversidade (aves e não só) poderá servir de imagem de qualidade dos produtos agrícolas e florestais e dos serviços turísticos e outros.

     Em relação à Quinta do Zom e dadas a características do habitat e a diversidade de aves daquela propriedade e da região onde se encontra inserida há potencialidades únicas para a prestação de serviços de turismo ornitológico e turismo da natureza em geral.

     Segundo Álvaro van Zeller, em 2009 houve 22 propriedades candidatas a nível nacional e a Quinta do Zom ficou em primeiro lugar.

    “Com este incentivo vamos tentar preservar as técnicas agrícolas mais tradicionais de forma a manter a biodiversidade desta região”, afiançou Álvaro van Zeller.

                                                                                                         

                                                                                                                 Noticia retirada do site: www.rba.pt

     Freixo de Espada à Cinta é uma vila, que pertence ao Distrito de Bragança, Região Norte e sub-região do Douro, com cerca de 2 100 habitantes.

     É sede de um município com 244,49 km² e 3 931 habitantes (2006), subdividido em 6 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Mogadouro, a leste e sul pela Espanha, a sudoeste por Figueira de Castelo Rodrigo e Vila Nova de Foz Côa e a oeste e noroeste por Torre de Moncorvo.
     Este concelho, tem profundas raízes históricas materializadas num vasto património artístico e cultural de onde podemos destacar a referida Torre, a Igreja Matriz, a Igreja da Misericórdia, o Pelourinho, a Igreja do Convento e um elevado número de casas com os portais e janelas decoradas com motivos de arte manuelina: meias esferas, folhagens, conchas, troncos entrelaçados, etc.
     Freixo de Espada à Cinta não capta os seus visitantes apenas com o seu rico passado, mas deslumbra todos os que por aqui passam com o magnífico espectáculo das amendoeiras em flor. Os prados, as vinhas, os olivais e os laranjais ao produzirem todo o tipo de cores e aromas conferem a quem os desfruta uma visão aproximada do paraíso.